Em 2024, quase meio milhão de trabalhadores brasileiros solicitaram afastamento por questões de saúde mental, um aumento de mais de 60% em relação ao ano anterior.
O total de 472 mil afastamentos registrados marca o maior índice da última década e evidencia uma crise crescente no ambiente de trabalho.
Entre os transtornos mais comuns estão a ansiedade e a depressão. Especialistas apontam que fatores como a instabilidade no mercado de trabalho, a “pejotização” e a redução das equipes têm contribuído significativamente para o agravamento da saúde mental dos trabalhadores.
Diante desse cenário alarmante, o Ministério do Trabalho anunciou uma atualização na NR-1, norma que estabelece diretrizes para a saúde no ambiente de trabalho.
O objetivo é reforçar a fiscalização nas empresas e garantir melhores condições para os trabalhadores, visando a redução desses afastamentos.
A preocupação com a saúde mental no trabalho nunca foi tão urgente. O crescimento dos afastamentos destaca a necessidade de medidas mais eficazes para garantir o bem-estar dos profissionais e a sustentabilidade do mercado de trabalho.
