A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta sexta-feira (6), a Operação Proa Clandestina, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada em roubo de aeronaves, tráfico internacional de drogas por via aérea e lavagem de dinheiro.
A ofensiva policial ocorre simultaneamente em sete cidades de três estados brasileiros: Sinop, Matupá, Guarantã do Norte e Nova Ubiratã, em Mato Grosso; Palmas e Porto Nacional, no Tocantins; e Dourados, no Mato Grosso do Sul.
Ao todo, foram expedidos 4 mandados de prisão preventiva, 11 de busca e apreensão, além de medidas de sequestro, arresto de bens e bloqueio de contas bancárias, totalizando R$ 4,2 milhões em valores indisponibilizados pela Justiça.
As investigações tiveram início após o roubo de uma aeronave e o dano causado a outra, ocorridos em fevereiro de 2024, em um aeroporto privado no município de Nova Ubiratã (MT). As aeronaves haviam sido apreendidas anteriormente durante a Operação TUUP, deflagrada em março de 2022, também pela Polícia Federal, para combater o tráfico aéreo de entorpecentes. Na ocasião do crime, os aviões estavam sob custódia judicial e seriam leiloados naquela mesma semana.
Segundo a PF, a organização criminosa mantinha uma estrutura voltada à aquisição, preparação e manutenção de aeronaves utilizadas no transporte de cocaína, com forte atuação nas regiões de fronteira com Bolívia e Paraguai, importantes rotas do tráfico internacional.
As investigações continuam para identificar outros envolvidos e aprofundar o rastreamento do patrimônio obtido de forma ilícita pelo grupo.
