Uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT) revelou falhas graves na documentação e riscos financeiros no contrato firmado entre a Secretaria de Estado de Saúde (SES) e a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Einstein, responsável pela gestão do Hospital Central de Cuiabá.
Avaliada em mais de R$ 400 milhões, a parceria foi alvo de apontamentos técnicos que indicam ausência de documentos essenciais e deficiência no detalhamento dos custos dos serviços previstos.
Diante disso, o TCE determinou que a SES corrija o contrato no prazo de 30 dias, implementando os ajustes necessários.
O órgão de controle acompanha o caso desde abril, quando a contratação foi efetivada, e busca evitar a repetição de problemas já observados em terceirizações anteriores com outras entidades.
A estrutura financeira do contrato também levantou preocupações. O acordo prevê o pagamento de R$ 49,7 milhões ao Hospital Albert Einstein antes mesmo do início das operações, além de R$ 95 milhões destinados à aquisição de equipamentos.
A previsão é de que os serviços comecem a funcionar em outubro, com repasses mensais de R$ 34,9 milhões ao hospital.
