7 de setembro tem público muito inferior aos anos anteriores

A participação do público no desfile de 7 de Setembro em Brasília nesta quinta-feira foi mais tímida do que nos anos anteriores. A Esplanada dos Ministérios recebeu menos visitantes, embora a capacidade máxima das arquibancadas tenha sido atingida. Exposições das Forças Armadas, que tradicionalmente atraem muitos olhares, desta vez, tiveram menos público. A Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom) informou que cerca de 50 mil pessoas marcaram presença. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) optou por não divulgar estimativas de público, prática que abandonou há anos. Observadores notaram que a multidão nos anos de 2022 e 2021 foi significativamente maior.

Ambulantes que costumam aproveitar a ocasião sentiram a diferença e reportaram vendas abaixo do esperado. A cerimônia teve a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministros e outras autoridades na tribuna de honra. Foi perceptível o apelo de grupos opositores ao boicote dos desfiles nacionais. Curiosamente, Jair Bolsonaro, ex-presidente, ausentou-se do evento em São Paulo, sugerindo que seus apoiadores aproveitassem o dia em família.

Em comparação, o ano anterior contou com a presença robusta de apoiadores de Bolsonaro, ultrapassando cem mil, segundo levantamentos independentes. Enquanto Bolsonaro incentivava grandes manifestações no 7 de Setembro, Lula buscou uma celebração mais neutra, evitando discursos políticos. Críticos acusam a administração anterior de capitalizar o evento. A chegada de Lula e da primeira-dama Janja em um Rolls Royce chamou a atenção, assim como a aparição do icônico Zé Gotinha, em alusão às campanhas de vacinação do SUS, em veículo dos Bombeiros.

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