Rayssa Leal, a skatista brasileira, fez uma declaração religiosa em Libras durante as Olimpíadas de Paris 2024, dizendo “Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida” enquanto era apresentada.
Rayssa, que é evangélica, frequentemente expressa sua fé em competições e nas redes sociais. Ao fazer essa declaração em Libras, ela conseguiu contornar a regra da Carta Olímpica que proíbe manifestações políticas, religiosas ou raciais
Essa situação gerou uma notificação do Comitê Olímpico Internacional (COI), que reforça a neutralidade e a proibição de tais manifestações nos Jogos. Além disso, outro atleta brasileiro, o surfista João Chianca, também foi afetado por essas regras, sendo obrigado a trocar suas pranchas que exibiam a imagem do Cristo Redentor.
Ao mesmo tempo em que o COI impede qualquer tipo de manifestação pública de caráter religioso, condição prevista na regra 50 das diretrizes do comitê, a abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 invocou o desrespeito à regra em questão ao permitir uma paródia de cunho erótico da Santa Ceia, substituindo personagens bíblicos por drag queens, profanando a fé cristã, em uma clara demonstração internacional de intolerância religiosa.
