Secretário de saúde terá que explicar colapso no regional de Sinop e outros hospitais no norte do estado

O Secretário de Saúde do estado, Gilberto Figueiredo, será chamado para prestar esclarecimentos à Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT) sobre a crise nos serviços de urgência ortopédica nos hospitais do norte do estado. A convocação foi aprovada durante a sessão ordinária de quarta-feira (20.03).
O presidente da Comissão de Saúde da AL/MT, Deputado Lúdio Cabral (PT), destacou que a suspensão dos serviços ortopédicos nos hospitais regionais de Colíder, Alta Floresta e Sinop está causando uma sobrecarga no Hospital Regional de Sorriso e no de Cuiabá.
Além do Secretário, também foram convocados os diretores dos hospitais regionais de Alta Floresta, Colíder, Sinop, Sorriso, bem como do Hospital Metropolitano, Hospital Estadual Santa Casa, Hospital Regional de Rondonópolis e Hospital Regional de Cáceres.
Os profissionais deverão esclarecer os motivos da interrupção dos serviços de saúde, especialmente na área de ortopedia e neurocirurgia, o rompimento de contratos com médicos especialistas e os atrasos nos pagamentos pelos serviços médicos.
Lúdio ressaltou a gravidade da situação, mencionando pacientes internados com fraturas, inclusive fraturas expostas, no Hospital Regional de Colíder, sem receber assistência. Ele também expressou preocupação com o fechamento da UTI neonatal e pediátrica de Colíder há quatro meses, sem solução por parte do Estado.
O Deputado Estadual Dr. João (MDB) sugeriu que o Secretário e os gestores dos hospitais compareçam à Comissão já na próxima semana. No entanto, a convocação estabelece o comparecimento para o dia 2 de abril de 2024, às 08h, na Sala das Comissões.
O requerimento de convocação foi motivado por denúncias de vereadores das câmaras municipais de Colíder e Sorriso, assim como de usuários do SUS, sobre os graves problemas enfrentados nos atendimentos ortopédicos na região norte do estado. A suspensão desses serviços nos hospitais regionais sobrecarregou o Hospital Regional de Sorriso, prejudicando o atendimento à população em situações de urgência e emergência, especialmente em casos que exigem especialização em ortopedia e neurocirurgia.

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