Vereadora professora Graciele (PT) emite parecer contra projeto que beneficia professores de Sinop

Um projeto de lei que beneficia os profissionais da educação que exercem funções de gestão, coordenação e secretaria nas escolas municipais está causando polêmica na Câmara Municipal. O projeto de lei 010/2023, de autoria dos vereadores Mário Sugizaki e Elbio Volkweis, propõe ampliar a carga horária desses profissionais de 30 para 40 horas semanais, seguindo o exemplo da Secretaria Estadual de Educação, que já fez essa adequação para os servidores estaduais. A medida visa garantir um direito já conquistado, mas ainda não efetivado no âmbito municipal.
No entanto, o projeto enfrenta a resistência da vereadora Graciele, que é do Partido dos Trabalhadores (PT) e tem uma trajetória de luta pela educação e pelo Sindicato dos Profissionais de Educação (Sintep). Graciele, que também é professora e preside a Comissão de Educação na Câmara, surpreendeu ao emitir um parecer contrário à tramitação do projeto, contrariando suas próprias origens políticas.
A vereadora Graciele, que sempre defendeu as causas educacionais e os direitos dos docentes, agora causa espanto e dúvidas na comunidade educacional local. Sua decisão aparentemente contrária aos interesses da categoria é atribuída a uma suposta aliança política com o prefeito Roberto Dorner, do partido republicanos, que comanda o executivo municipal.
O projeto que amplia a jornada de trabalho dos profissionais da educação que atuam em funções de gestão, coordenação e secretaria nas escolas municipais, de 30 para 40 horas semanais, está previsto para ser votado nessa segunda-feira (04/12). A possível rejeição pela base do prefeito coloca em risco a possível mudança na carga horária dos profissionais da educação. Questões políticas emergem como elemento central deste conflito, deixando em segundo plano o debate sobre as reais necessidades e demandas dos profissionais da educação.

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