Deltan Dallagnol, ex-procurador da Lava Jato, defendeu o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Essa defesa surgiu após a divulgação de mensagens que supostamente revelam procedimentos não-oficiais adotados por Moraes para investigar aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Deltan argumentou que esses procedimentos são “mil vezes piores” do que o que foi revelado pela Vaza Jato, pois, segundo ele, Moraes teria atuado simultaneamente como juiz, investigador e procurador, o que configuraria uma grave violação das funções públicas e poderia justificar um processo de impeachment.
Deltan ainda criticou o uso da estrutura do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por Moraes para produzir relatórios que, segundo ele, foram utilizados de maneira indevida, o que pode ser interpretado como falsidade ideológica .