A greve dos servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que começou em 1º de julho, tem causado um grande impacto nas madeireiras do Mato Grosso.
A paralisação está afetando a emissão de licenças necessárias para a exportação de madeira, resultando em um acúmulo de mercadorias nos portos e significativas perdas financeiras para as empresas do setor
No estado do Mato Grosso, mais de 2 mil metros cúbicos de madeira legal e rastreável estão impedidos de serem exportados devido à falta de emissão de licenças pelo Ibama. Esse cenário tem levado a um colapso financeiro nas madeireiras, com prejuízos crescentes a cada dia de greve.
Além disso, a paralisação prolongada está afetando a fiscalização ambiental e o licenciamento de novos projetos, comprometendo políticas ambientais e o desenvolvimento sustentável no país
As negociações entre os servidores e o governo continuam sem avanços significativos, agravando a situação. A Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt) e o Fórum Nacional de Base Florestal (FNBF) estão buscando diálogo com diversos órgãos do governo federal para tentar minimizar os impactos da greve.