O delegado Lucas Lelis Lopes, de Guarantã do Norte, requereu à Justiça que a prisão temporária de um pai acusado de estuprar 3 filhas seja convertida em preventiva ( quando não há prazo). A investigação dos abusos foi concluída na sexta-feira (5) e a mãe das menores também deve responder por omissão. Ela sabia dos crimes e não fez nada para impedir.
Segundo apurado pela polícia, as meninas eram estupradas desde os 7 anos e o pai tinha preferência por uma delas. Após a prisão, a vítima principal relutou em confirmar o que ocorria, mas depois contou tudo, pressionada pelas irmãs.
As meninas relataram que foram anos de sofrimento, que o pai insistia para que elas tocassem em sua genitália, que as brincadeiras tinham conotação sexual e que o acusado gostava de ver as filhas no banho.
As vítimas contatam ao Conselho Tutelar a à polícia que a mãe percebia tudo o que acontecia, mas não fez nada para impedir os abusos. Elas não sabem o motivo da omissão.
Com a conclusão, a Polícia Civil de Guarantã do Norte representou pela conversão da prisão temporária em prisão preventiva, quando não há prazo determinado para o término da custódia.
O inquérito finalizado com indiciamento do casal será encaminhado ao Poder Judiciário e Ministério Público Estadual.
O crime é investigado pela delegacia de Guarantã, mas aconteceu em Novo Mundo (735 km ao Norte).