A Polícia Civil de Sinop informou que a investigação sobre o aborto sofrido por uma jovem de 18 anos será transferida para a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), por se tratar de um crime contra a vida, conforme o Código Penal.
O corpo do bebê, de aproximadamente sete meses, ainda não foi localizado.
A jovem foi internada em estado grave em um hospital particular de Sinop após sofrer o aborto na madrugada de terça-feira (16). Segundo informações da Polícia Militar, o aborto ocorreu em um condomínio fechado no Jardim Caribe, na casa dos sogros. A jovem confessou que o aborto foi realizado com a participação do namorado.
De acordo com o sargento Gama da PM, o casal confessou ter cortado o cordão umbilical, colocado as toalhas sujas de sangue em sacos e descartado o corpo do bebê em outra sacola na frente do condomínio.
Os sogros da jovem alegaram que não sabiam da gravidez, e, segundo eles, a jovem negava estar grávida. Eles afirmaram que ajudaram a levar as sacolas de lixo sem saber que se tratava de um aborto. Informações obtidas por fontes policiais indicam que a jovem afirmou ter sido induzida ao aborto pela família do namorado.
O pai da criança, o sogro e a sogra foram ouvidos pela polícia e liberados.
Segundo a assessoria do hospital, a jovem foi transferida para a enfermaria nesta quinta-feira (18). O estado de saúde é estável, mas ainda requer cuidados.