Polémica: Políticos de MT se mobilizam contra filme de Porchat que faz alusão a pedofilia

A deputada estadual Janaína Riva (MDB) e o sogro, o senador Wellington Fagundes (PL), repercutiram a polêmica envolvendo o filme ‘Como se tornar o pior aluno da escola’, dirigido pelo cineasta Fabrício Bittar. Isso porque o longa, lançado em 2017, foi interpretado como uma apologia à pedofilia. Cena, protagonizada pelo humorista Fábio Porchat, sugere que seria ‘normal’ crianças e adolescentes se relacionarem sexualmente com pessoas adultas.
A polêmica voltou a ficar em alta depois que a plataforma de streaming Netflix incluiu o filme em seu catálogo. Nas redes sociais, nesta segunda-feira (14), a deputada Janaína Riva cobrou da empresa a retirada do longa da lista de atrações disponíveis.
“No mínimo, os atores deveriam se desculpar, ao invés de tentarem dizer que isso é crítica política”, disparou a parlamentar fazendo alusão à justificativa dada por Danilo Getilli, que assina, junto a Fábio Porchat, o roteiro de ‘Como se tornar o pior aluno da escola’.
No último domingo, Gentilli publicou que estava orgulhoso em desagradar ‘com a mesma intensidade tanto petistas quanto bolsonaristas’. “Os chiliques, o falso moralismo e o patrulhamento vieram fortes contra mim dos dois lados. Nenhum comediante desagradou tanto quanto eu. Sigo rindo”, escreveu.
“Não se tratam de bolsonaristas ou petistas, se trata da indignação de brasileiros de bem, que lutam tanto contra a pedofilia, que nos revolta ver esse incentivo em um filme brasileiro”, rebateu Janaína.
O sogro da deputada, Wellington Fagundes, usou a palavra ‘abominação’ para se referir à obra cinematográfica. “Não se pode banalizar algo tão sério”, asseverou. O parlamentar ainda citou dispositivo do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que prevê pena de até oito anos para quem “produzir, reproduzir, dirigir fotografar ou filmar, por qualquer meio, cena de sexo explíticito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente”.
No Instagram, a vereadora por Cuiabá, Michell Alencar (União), mobilizou seus seguidores para denunciar o filme à Netflix. “Não podemos aceitar isso!”, defendeu.

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