Rondonópolis: Novas revelações sobre assassinato em posto de gasolina chamam atenção

Um crime ocorrido na madrugada de 18 de novembro de 2018, Maruan Fernandes Haidar Ahmed, foi apontado como principal suspeito, que teria atirado contra Fábio Batista da Silva, que estava em uma conveniência localizada em um posto de gasolina no município de Rondonópolis, pode ter um novo desdobramento, a partir novas informações que podem mudar o rumo do caso.

A reportagem publicada em duas partes, e em cada uma delas novas revelações sobre o caso.

Uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu o júri que transcorria dia 19 de junho, a nova data do júri, ainda não foi definida.

O crime e o vídeo

Apenas um vídeo mostra o momento em que o motorista chega no estabelecimento com uma caminhonete VW/AMAROK e para o veículo perto das mesas usadas pelos clientes. Um funcionário vai até a caminhonete e atende o motorista, que sem desligar o veículo permanece no seu interior.

A vítima vai até a caminhonete e bate no capô e fala dando a entender que o farol seja desligado, com gestos e sinais, enquanto caminha de volta para a mesa um tiro é disparado e a vítima cai no chão. Indo a óbito.

Esta cena esta evidenciada em vídeo e mostra o momento do fato, no entanto não é possível ter absoluta certeza de que o condutor é o suspeito mencionado.

Em busca de mais informações do que o noticiado até o momento; para tentar por luz nessa reportagem investigativa, a fim de esclarecer alguns pontos que geram dúvidas, e que possa ajudar a elucidar os verdadeiros fatos ocorridos naquela madrugada de domingo 18/11/2018.

Ao se verificar o processo, que aponta Maruan como autor do assassinato, e que durante o período por diversas vezes teve alvarás de soltura concedido, e após recursos revogados, chama atenção a falta de elementos investigativos contundentes sofre ocorrido.

O contrato de locação e a revelação bombástica sobre a Amarok

Segundo consta e o que pudemos apurar a camionete AmaroK, que aparece no vídeo tem um contrato de locação em nome uma pessoa residente em Cuiabá. Então começam a surgir dúvidas; e as perguntas a partir deste momento devem ser respondidas.

Primeiro ponto, como essa camionete acabou chegando ao suspeito, a informação é de que o locatário teria realizado a locação um mês antes do crime, e teria sublocado a Amarok para Maruan, essa e a versão confirmada, e consta na investigação policial.

 

As informações são de que um amigo de Maruan; teria indicado a sublocação, entretanto no depoimento o locatário não afirma ter tido contato com o suspeito, e apresenta uma conversa de WhatsApp como prova da negociação. A conversa não é explicita sobre a sublocação, porém fala que Maruan teria passado no prédio onde tem um amigo, para pegar a chave do carro.

As dúvidas não respondidas, evidências concretas que de fato demostrem quem atirou na vítima, ainda perduram, e perguntas precisam ser respondidas, os fatos relevantes nesta reportagem tem o sentido aprimorar, entender e buscar respostas a algumas perguntas:

Por qual motivação o acusado, segundo as informações a família do suspeito possui alto poder aquisitivo, qual a necessidade de sublocar uma camionete, a qual poderia comprar com imensa facilidade?

Como alguém subloca um veículo que não é de sua propriedade?

O que diz a defesa do acusado

Em contato com a defesa, o advogado Miguel Zaim, informou que não haverá manifestação, neste momento e que os esclarecimentos serão realizados em juízo.

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