A escassez de utis pediátricas em mato grosso; um retrato da negligência das autoridades em saúde

A falta de UTIs é uma questão crítica em muitos hospitais do Brasil, incluindo Mato Grosso. As UTIs são unidades especializadas que fornecem cuidados intensivos para pacientes gravemente doentes ou que requerem monitoramento constante.
No entanto, em muitos casos, a capacidade das UTIs é limitada, o que pode levar a atrasos no tratamento, transferência de pacientes para outras unidades ou até mesmo a morte.
Em relação à falta de UTIs infantis, a situação é ainda mais grave, pois os pacientes pediátricos requerem cuidados específicos e equipamentos adequados. De acordo com um estudo publicado em 2018 no Journal of Pediatrics, apenas 28,8% dos hospitais públicos brasileiros possuem UTI pediátrica, o que torna a assistência à saúde infantil muito precária em muitas regiões do país.
No estado de Mato Grosso, a situação não é diferente. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2021, apenas 13 dos 141 municípios do estado possuem UTI pediátrica. Isso significa que a maioria das crianças que necessitam de cuidados intensivos são transferidas para hospitais em outros estados, o que pode agravar ainda mais o seu estado de saúde.
O descaso das autoridades e a falta de políticas públicas adequadas são os principais fatores que contribuem para a escassez de UTIs em Mato Grosso e em todo o Brasil. A saúde é um direito fundamental previsto na Constituição Brasileira, mas muitas vezes é negligenciada pelos governantes, que não investem adequadamente na área.
A falta de recursos financeiros e técnicos, bem como a falta de profissionais capacitados, são alguns dos principais desafios enfrentados pelos hospitais de Mato Grosso e de outros estados brasileiros. Além disso, a pandemia de COVID-19 agravou ainda mais a situação, sobrecarregando os sistemas de saúde já precários e limitando ainda mais o acesso aos cuidados intensivos.
Em suma, a falta de UTIs, especialmente pediátricas, em Mato Grosso e em todo o Brasil é um problema sério e complexo que requer atenção urgente das autoridades e da sociedade em geral. É necessário investir em políticas públicas que melhorem o acesso aos cuidados intensivos e que garantam o direito à saúde para todas as pessoas, independentemente da sua condição social e econômica.

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