Um ataque aéreo a um hospital no centro da cidade de Gaza, na tarde desta terça-feira, deixou pelo menos 500 vítimas — segundo o Hamas, as vítimas passariam de 870.
Após o bombardeio, sem precedentes, o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, declarou três dias de luto, informou a agência oficial Wafa. Facções políticas também pediram que os comércios fechassem suas portas como forma de protesto. O Hospital Árabe al-Ahli é o mais antigo de Gaza, fundado em 1882.
Após o ataque, as Forças Armadas de Israel disseram, em comunicado, que hospitais não eram alvos militares israelenses e disse estar investigando o bombardeio. Horas depois, o IDF (Forças de Defesa de Israel) afirmou que “de acordo com informações de inteligência, provenientes de diversas fontes”, a organização terrorista Jihad Islâmica seria a responsável pelo foguete que atingiu o hospital.
Em uma coletiva de imprensa, o porta-voz das Forças Armadas, Daniel Hagari, já havia questionado os números divulgados e deu a entender que os ataques podem ter partido do próprio Hamas.