O ex-corretor de imóveis e empresário de Sorriso (MT), município conhecido como a capital nacional do agronegócio, Adalberto Fabrício, provocou forte reação nas redes sociais e entre líderes políticos após declarações consideradas graves e irresponsáveis.
Em entrevista concedida ao portal RBT News, veiculada nesta sexta-feira (3), Adalberto sugeriu “comprar” o apresentador de TV e ex-vereador Leandro Damiani por R$ 2 milhões, ou alternativamente, oferecer-lhe um cargo público, como o de secretário municipal em Sorriso ou em Cuiabá, com o objetivo de retirá-lo da disputa para deputado estadual em 2026.
Segundo Adalberto, caso Damiani fosse “patrolado”, Sorriso teria condições de eleger dois representantes à Assembleia Legislativa: o ex-prefeito Ari Lafin e o ex-deputado Mauro Savi.
A fala, considerada desrespeitosa e sem precedentes, foi amplamente criticada por políticos e internautas, que classificaram o empresário como “sem noção” e acusaram-no de defender a negociação de cargos e mandatos como moeda de troca política.
Adalberto é pai do empresário Adriano Aparecido Fabrício, que também esteve envolvido em uma polêmica durante o período eleitoral de 2024. Na ocasião, Adriano foi acusado de intimidar a juíza eleitoral Emanuelle Chiaradia, após fechar o trânsito com sua caminhonete Dodge Ram e chamá-la de “bruxa”. O episódio ocorreu no dia 4 de outubro do ano passado, véspera das eleições, após a magistrada determinar a retirada de bandeiras colocadas irregularmente nas ruas em favor do então candidato a prefeito Alei Fernandes.