A temporada de seca na Itália tem afetado um dos principais pontos turísticos do país: Veneza. As marés baixas –quando o nível do mar desce– e a falta de chuvas têm inviabilizado a passagem de embarcações de lazer ou serviço, como táxis e ambulâncias, pelos famosos canais da cidade. As informações são da agência de notícias Reuters. A questão, no entanto, não está restrita a Veneza.
De acordo com a ONG ambientalista italiana Legambiente, os rios e lagoas da Itália, principalmente no norte do país, atingiram “um estado de severidade hídrica ‘média’ em 3 dos 7 distritos hidrográficos”. Leia o comunicado (em italiano) divulgado pelo grupo nesta 2ª feira (20.fev.2023).
“O governo deve definir uma estratégia nacional hídrica que tenha uma abordagem circular com intervenções a curto, médio e longo prazo que promovam a adaptação às alterações climáticas e a redução das captações e desperdícios de água imediatamente”, diz a nota.
Segundo o grupo, o rio Pó, que corta parte significativa do norte do país por mais de 600 km de extensão, está com um deficit de 61% no volume de água em comparação ao mesmo período de 2022.
