Pelo menos mais cinco criminosos continuam em fuga pelo Tocantins após atacar cidade de MT

Cerca de 350 policiais continuam a caçada por pelo menos cinco criminosos que ainda estão escondidos no Tocantins. Eles seriam integrantes do grupo que atacou Confresa (MT) no dia 9 de abril e fugiu para o estado. Até a manhã desta quinta-feira (20), seis foram mortos e um, preso, após confrontos com a polícia.

“Lá na cidade de Confresa, a notícia que se tem é que eram aproximadamente 20 assaltantes. Não sabemos se todos vieram para o Tocantins. Mas no primeiro confronto, foram identificados pelo menos 12 assaltantes. Contabilizando, tem sete que já estão neutralizados [seis mortos e um preso], nós temos pelo menos cinco assaltantes na mata”, enfatizou o comandante da PM, coronel Márcio Barbosa.

Os policiais usam diversas técnicas para localizar os outros suspeitos. Entre elas estão a observação na mata e pegadas. Eles também contam com a ajuda de um drone que consegue identificar a temperatura no ambiente.

Nesta quinta-feira (20), completa o 11º dia do cerco montado na região oeste do estado, entre os municípios de Pium e Marianópolis. Policiais do Tocantins, Mato Grosso Pará, Goiás e Minas Gerais seguem percorrendo rios e áreas de mata na tentativa de capturar todos os envolvidos.

A força-tarefa conta com três helicópteros e uma aeronave à disposição para socorrer policiais no caso de algum ferimento ou atendimento grave. Além disso, um posto médico está instalado na base de operações, para dar socorro emergencial, com médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem.

Do total de mortos, quatro foram baleados na última terça-feira (18). Os corpos foram encaminhados para o IML de Paraíso e ainda não foram identificados.

Eles morreram após montar uma emboscada para atingir os policiais. Segundo comandante do Bope de Mato Grosso, Frederico Correia Lima Lopes, o grupo se escondeu na mata, esperando a equipe de policias passar para efetuar os disparos.

“Eles ficaram posicionados lateralmente onde, em tese, a equipe passaria, para fazer os disparos. Mas a equipe viu que eles estavam posicionados dessa forma e mudaram de rota. Foi então que eles começaram a atirar com medo de a equipe chegar por trás”, contou.

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