Prefeitura de Sinop vai gastar R$ 660 mil com Joelma e barões da pisadinha

Por enquanto a conta da contratação dos artistas para o aniversário de 49 anos da cidade de Sinop está em R$ 660 mil. O valor corresponde a duas contratações diretas feitas pela prefeitura. A gestão já anunciou que pretende contratar outros artistas para a festa
O primeiro contrato foi firmado com a cantora Joelma, da antiga Banda Calypso. Sua apresentação, chamada de “Turnê Isso é Calypso”, vai custar R$ 210 mil.
A contratação foi feita através da inexigibilidade de licitação 009/2023. Nessa modalidade a prefeitura faz a compra direta do produto ou serviço, alegando a sua singularidade. O show de Joelma terá 1h30 de duração, será realizado no dia 10 de setembro, às 15h, durante o Festival de Praia.
O show mais caro até agora é do Barões da Pisadinha – contratado através da inexigibilidade 020/2023. A dupla formada por Rodrigo Barão (voz) e Felipe Barão (teclado), vai se apresentar no dia 02 de setembro, no estádio Gigante do Norte, durante o Festeja Sinop – como é chamada a comemoração do aniversário da cidade. Pelo show de 1h30 de “forró misturado com funk” a prefeitura vai pagar R$ 450 mil.
Na justificativa constante nos dois processos de contratação, a prefeitura declarou que os shows irão “criar incentivo à economia local”, além de “proporcionar momentos de riqueza cultural”. As apresentações serão pagas com recursos próprios da prefeitura, destinados a livre aplicação, mas que estão no orçamento da Secretaria Municipal de Educação – que também engloba a Cultura e o Esporte.
A gestão já informou que também trazer o show da dupla sertaneja Maiara e Maraísa, mas esse contrato não aparece no portal da transparência do município.
EM GOIÁS, JUSTIÇA VETOU A PISADINHA
Em junho de 2022, o Superior Tribunal Eleitoral referendou uma decisão do Tribunal de Justiça de Goiás, que havia proibido a contratação de um show da Banda Barões da Pisadinha pela prefeitura de Cachoeira Alta. A dupla se apresentaria em uma festa popular local pelo valor de R$ 400 mil.
O STJ apontou uma possível malversação do dinheiro público por parte da gestão municipal, que ao invés do show deveria aplicar o valor em outras áreas deficitárias do serviço público. Para o Tribunal de Justiça de Goiás, havia uma incompatibilidade financeira na compra proposta pela prefeitura.

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