Sinop: Policial civil é detido após atirar em briga com vizinhos

Um policial civil de 34 anos foi detido na noite de domingo (20) após efetuar disparos durante uma briga com vizinhos, em Sinop (a 498 quilômetros de Cuiabá). Ele teria atirado para o alto, contra um muro e em um carro estacionado.
Conforme a Polícia Civil, a ocorrência foi registrada como ameaça, dano e disparo de arma de fogo. Há quatro pessoas envolvidas, sendo dois homens de 19 e 49 anos, e duas mulheres, de 21 e 39.
Segundo os policiais militares que atenderam o caso, quando chegaram ao local se depararam com o policial em visível estado de embriaguez.
“Apresentando fala dispersa, odor etílico, olhos avermelhados e vestimentas desordenadas”, diz trecho do boletim de ocorrência.
De acordo com a versão do policial, ele chegou em casa com a esposa e teriam algumas motocicletas estacionadas em frente da garagem dele.
Ele alegou que quando foi retirar os veículos, um dos proprietários teria “partido para cima dele”. Para se defender, teria usado a arma para atirar para o alto.
Já a proprietária da casa vizinha, que é professora, afirmou que estava com alguns alunos reunidos em casa. O veículo de um deles estaria estacionado em frente à residência da professora, com a porta aberta e a chave no contato.
O policial, conforme o B.O, teria entrado no carro e tentado dar partida nele. A mulher teria tentado impedi-lo e sido agarrada pelo pescoço pelo investigador. A situação teria sido contida pelos alunos que impediram a agressão, e pela esposa do policial que o levou para casa.
De acordo com o relato, o policial voltou um tempo depois com a arma em punho e atirando nas pessoas e nos veículos.
“As vítimas adentraram a residência e se trancaram, porém o suspeito continuou ao lado de fora desferindo ameaças, palavras de baixo calão e mais disparos de arma de fogo”, diz trecho do documento.
Os disparos atingiram a casa e um veículo estacionado.
O policial civil foi detido e encaminhado para a delegacia, onde foi autuado em flagrante e depois encaminhado para audiência de custódia. A Corregedoria-Geral da Polícia Civil foi acionada para investigar a conduta do policial.

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