O prefeito de Sinop (501 Km de Cuiabá), Roberto Dorner (PL), terá que explicar os motivos de não ter convocado candidatos ao cargo de procurador do município, aprovados num concurso público do ano de 2020, e nomear servidores comissionados.
A ação popular que questiona as supostas irregularidades foi ingressada por um advogado, que lembra que uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) já declarou inconstitucional uma lei de Sinop, do ano de 2017, que autorizava a prefeitura a nomear procuradores comissionados no município.
Apesar do julgamento procedente da ADI pelo Tribunal de Justiça (TJMT), porém, Roberto Dorner continuou a nomear advogados na Procuradoria.
O processo tramita na 1ª Vara Cível de Sinop, que ainda não proferiu sua decisão. Em 2020, o município ofertou 4 vagas imediatas para o cargo, mais cadastro reserva, com salário inicial de R$ 6.393,00 para uma jornada de 40 horas semanais, segundo informações do edital.