O suspeito acusado de matar Marlene Aparecida Reis de 42 anos, se entregou a Polícia Civil na manhã desta segunda-feira (10), na presença de uma advogada, e será ouvido pela Delegada Renata Evangelista. A vítima foi encontrada morta na tarde de quinta-feira (06), na Estrada Rosa em Sinop.
Na tarde desta segunda-feira (10), a Delegada Renata Evangelista, concedeu uma entrevista coletiva para a imprensa, onde informou que o suspeito se apresentou para a polícia, mas ele preferiu ficar em silêncio, sem prestar depoimento. Foi representado pela prisão preventiva do homem e dado a voz de prisão.
Segundo as informações coletadas, o crime é apontado como feminicídio qualificado pelo motivo torpe, neste caso, o ciúmes. A pena pode variar de 12 a 30 anos de prisão. O homem era marido da vítima por cerca de 08 anos, segundo o informado.
O crime
Após relatos de familiares do desaparecimento, mais alguns materiais que indicavam que a mulher poderia ter sido prejudicada, a Polícia Civil iniciou as diligências, onde localizaram o corpo da mulher as margens da Estrada Rosa em Sinop.
O corpo foi encontrado na quinta – feira (06), com marca de disparo de arma de fogo, na região da cabeça, e pertences da mulher foram encontrados no local. Dentre esses pertences, uma carteira com uma identidade aponta ser da vítima.
Apesar da perfuração da arma de fogo, isso não foi o que resultou o óbito da vítima, pois o disparo não adentrou a calota craniana. A suspeita maior é de uma sufocação direta da mulher, sendo uma forma de asfixia, onde exames em Cuiabá apresentarão o parecer mais exato.
A Delegada Renata Evangelista informou que inicialmente pelas investigações, o suspeito motivado por ciúmes, já estaria a cerca de um mês no encalço da mulher, onde colocou um rastreador no carro dela, suspeitando de uma traição. Pelo relato da Doutora, a família já acreditava que algo de ruim teria acontecido, pois havia um áudio enviado a um parente/familiar, onde o homem faz menção de querer uma arma de fogo para dar um susto na vítima.
Através de um áudio, o homem cita que “fez cagada”, e pede desculpas alegando que não conseguiu se controlar. O áudio completo tem mais de 04 minutos, e relata diversas situações onde o suspeito acusa a vítima de traição. O nosso departamento, visando não expor a vítima e nem familiares citados no áudio, fez uma edição tratando da melhor forma possível o conteúdo recebido.