Os três senadores da República de Mato Grosso empregam um total de 130 servidores em em seus respectivos gabinetes e escritórios de apoio para exercerem atividades parlamentares. Os cargos contemplam servidores efetivos, comissionados e terceirizados. Os dados constam no portal da transparência do Senado Federal.
Fábio Garcia (União Brasil), que ocupa a vaga de Jayme Campos – afastado por 121 dias -, Wellington Fagundes (PL) e Carlos Fávaro (PSD) são remunerados mensalmente, cada, com R$ 33.763,00.
Wellington Fagundes (PL), partido do presidente Jair Bolsonaro, é o senador com o maior número de funcionários registrados: 57 no total. Desses, 51 ocupam cargos comissionados – 29 no gabinete do parlamentar e 22 em escritórios de apoio.
Dentre os três parlamentares, Wellington Fagundes é o único a manter dois escritórios de apoio. Um em Cuiabá e outro em Rondonópolis, principal base eleitoral do senador.
No gabinete de Fábio Garcia, suplente de Jayme Campos, há 42 funcionários. Assim como no caso de Fagundes, a maioria, 35, ocupam postos comissionados. 13 delas no escritório de apoio, localizado em Várzea Grande, e 22 na capital federal.
Carlos Fávaro, eleito em 2020 na eleição suplementar para o Senado, é quem tem a menor quantidade de empregados: 31.
Diferente dos demais senadores, Fávaro tem mais empregados nos cargos comissionados em seu escritório de apoio em Cuiabá. 17 na capital, e outros 10 funcionários lotados em Brasília.
Os servidores comissionados são ampla maioria no quadro de servidores empregados pelos senadores de Mato Grosso, chegando a 119 dos 130 cargos.
De acordo com o regulamento administrativo do senado federal, os ocupantes dos cargos são de livre nomeação e exoneração, e indicados exclusivamente pelo parlamentar de acordo com as regras e limites previamente estabelecidos pelo regulamento da Casa.