O CODENORTE (Conselho de Desenvolvimento da região Norte de Mato Grosso), sediado em Sinop, a Ordem dos Ministros Evangélicos de Sinop (OMES), a Associação dos Arquitetos e Urbanistas do Norte (Arqnorte) e a Associação dos Loteadores de Sinop (AELOS) estão apoiando o manifesto nacional ‘em defesa do estado democrático de direito’ que será realizado, em Brasília, na próxima terça-feira (15) referente “as inconsistências apontadas pelo relatório do Ministério da Defesa, sobre as urnas eletrônicas, as quais permitem inferir pela existência de graves violações ao estado democrático de direito no pleito eleitoral, através dos procedimentos administrativos sigiloso de apuração de votos”. No manifesto é requerida “imediata apuração das inconsistências apontadas pelo Ministério da Defesa”.
Em Sinop, estão sendo organizadas caravanas, em ônibus, para ir ao manifesto em Brasília, para onde foram mais de 100 caminhões -parte de Mato Grosso -. Eles vão ir de ônibus que vão sair do estádio municipal, no sábado às 14h. Alguns apoiadores vão em veículos próprios.
Hoje, em Brasília, os comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica divulgaram nota “acerca das manifestações populares que vêm ocorrendo em inúmeros locais do País, a Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira reafirmam seu compromisso irrestrito e inabalável com o Povo Brasileiro, com a democracia e com a harmonia política e social do Brasil, ratificado pelos valores e pelas tradições das Forças Armadas, sempre presentes e moderadoras nos mais importantes momentos de nossa história. A Constituição Federal estabelece os deveres e os direitos a serem observados por todos os brasileiros e que devem ser assegurados pelas Instituições, especialmente no que tange à livre manifestação do pensamento; à liberdade de reunião, pacificamente; e à liberdade de locomoção no território nacional. Nesse aspecto, ao regulamentar disposições do texto constitucional, por meio da Lei nº 14.197, de 1º de setembro de 2021, o Parlamento Brasileiro foi bastante claro ao estabelecer que: “Não constitui crime […] a manifestação crítica aos poderes constitucionais nem a atividade jornalística ou a reivindicação de direitos e garantias constitucionais, por meio de passeatas, de reuniões, de greves, de aglomerações ou de qualquer outra forma de manifestação política com propósitos sociais”.
Os comandantes declaram ainda que “a construção da verdadeira Democracia pressupõe o culto à tolerância, à ordem e à paz social. As Forças Armadas permanecem vigilantes, atentas e focadas em seu papel constitucional na garantia de nossa Soberania, da Ordem e do Progresso, sempre em defesa de nosso Povo”.