Perícia conclui que tiro que matou adolescente em Guarantã foi acidental, mas médico segue indiciado por feminicídio

A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) concluiu, nesta segunda-feira (26), que o tiro que matou Kethlyn Vitoria de Souza, de 15 anos, foi acidental.
O resultado consta no laudo da reprodução simulada, que confirma a versão apresentada pelo autor do disparo, o médico Bruno Felisberto do Nascimento Tomiello, de 29 anos, namorado da vítima.
O crime aconteceu no dia 3 de maio, em Guarantã do Norte (MT). O laudo já foi entregue à Polícia Civil, que conduz as investigações. Apesar de apontar que o disparo não foi intencional, o indiciamento do médico por feminicídio e outros cinco crimes se mantém.
A justificativa é que Bruno assumiu o risco ao manusear a arma de fogo dentro do veículo, sob efeito de álcool, o que configura dolo eventual.
Além de feminicídio, o médico responde por dano ao patrimônio público, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, disparo de arma de fogo, dirigir sob influência de álcool, entregar veículo a pessoa não habilitada e fornecer bebida alcoólica a menor de idade.
O caso segue sendo apurado pela Polícia Civil e deve ser encaminhado ao Ministério Público nos próximos dias.

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